quarta-feira, 24 de setembro de 2008

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Assunto: Leitura

Título: Augusto dos Anjos.

1884 – No dia 20 de abril no Engenho Pau d´Arco, município de Cruz do Espírito Santo – PB, nasceu o poeta. Filho do Bacharel Alexandre Rodrigues dos Anjos e da dona de casa Córdula Carvalho Rodrigues dos Anjos, cognominada Sinhá Mocinha.
http://sapenews.com.br/?p=augusto


Sinopse: Página apresentada pelo curso Letras da FAMINAS-BH. Onde
os alunos irão procurar a se integrar as diversas formas de leitura sobre o
autor.
Elaboração dia 22 de setembro de 2008. Para 1º ano do ensino médio.
Elaborada para a disciplina Prática de Ensino VII: Informática.

Aspectos Pedagógicos:
Objetivo Geral
Trabalhar uma semana com os alunos no processo de leitura. As aulas
serão no laboratório onde os alunos irão entrar nos sites e lerem sobre
o autor e suas poesias.

INTRODUÇÃO:
O Parnasianismo Brasileiro foi um período literário preocupado com a arte. Os poetas seguiam o que definiam de boa forma, usando versos clássicos, com brilho, rimas raras e prestígio as suas poesias. Enquanto que no Simbolismo Brasileiro havia a forma sensível metafórica e espiritual, cheia de imaginação mística, algo abstrato, vago puro em diferentes sentidos. Já no período Pré- Modernismo Brasileiro, havia uma literatura diversificada com proposta inovadora, como a do autor Augusto dos Anjos. Sua obra (EU E OUTRAS POESIAS) é considerada por alguns como sendo vulgar não poética, por utilizar um vocabulário que rompe com a padronização da poesia clássica.

Augusto dos Anjos usa palavras como Escarros, Verme e também apresenta um gosto pela morte, pessimismo e angústia. Sua originalidade na poesia está justificada em sua visão de mundo, de podridão, mostrando uma nova expressão, uma renovação literária.

ANÁLISE.
Budismo moderno

Tome, Dr., esta tesoura, e...corte
Minha singularíssima pessoa.
Que importa a mim que a bicharia roa
Todo o meu coração, depois da morte?!

Ah! Um urubu pousou na minha sorte!
Também, das diatomáceas da lagoa
A criptógama cápsula se esbroa
Ao contato de bronca destra forte!

Dissolva-se, portanto, minha vida
Igualmente a uma célula caída
Na aberração de um óvulo infecundo;

Mas o agregado abstrato das saudades
Fique batendo nas perpétuas grades
Do último verso que eu fizer no mundo!
VERSOS ÍNTIMOS
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão -- esta pantera -
-Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente invevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
o beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja
essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Tarefas:
1ª Atividade- Ao acessar os sites cada dupla terá que apresentar um slide sobre autor e a poesia que mais chamou atenção.

2ª Atividade- Os alunos farão um ensaio de alguns poemas do Livro Eu e outras Poesias.
PROCESSO: Os alunos deverão acessar a página. E buscar os dados necessário à pesquisa.
RECURSOS:

Avaliação
Você deve considerar os seguintes parâmetros para avaliar seu texto:
1 - Reconhecimento de que todas as atividades da tarefa foram realizadas.
2 - Organização das informações pesquisadas.
3 - Desempenho individual e/ou grupal no desenvolvimento das atividades.
4 - Elaboração do texto final:
a) clareza e coerência do texto;
b) grafia correta das palavras e pontuação adequada;
c) criatividade no trato das informações pesquisadas.

3 comentários:

Dicéia disse...

Nilva, minha amiga! A cada postagem nesse blog nos superamos. Principalmente nessa última, eu sou prova do quanto os pequenos detalhes foram importantes pra você, não é verdade? Ah, se essa máquina escutasse as nossas murmurações, lamentações e também quando vibramos de alergia quando conseguimos nos superar... Parabéns! Pelo que você é e nesse caso também pela persistência em se incluir no mundo digital.
À disposição, sempre ... Dicéia

R E L Í C T I A disse...

Oi Nilva! Tudo bem? Este livro me encanta! Eu possuo um exemplar dele. A prima da Dicéia quem me deu de aniversário. Augusto dos anjos resume toda a multiversidade do universo na unidade multiversal do homem: a sua gigante pequenez!

Parabéns pelo seu blog! Passa lá no meu depois! Estou carente de comentários! Heheeehe! Beijos pra você!

Unknown disse...

Legal e muito legal